Tâmaras podem ajudar no trabalho de parto
A alimentação durante a gestação também pode ajudar na dilatação do colo do útero, para um parto mais rápido e tranquilo.
É o que diz 3 estudos científicos realizados na Jordânia e Irã.
Na pesquisa de Al- Kuran et al. (2011) foram pesquisadas gestantes no período entre 1 de fevereiro de (2007) e 31 de janeiro de (2008) na Universidade de Ciência e Tecnologia da Jordânia, um estudo prospectivo foi realizado com 69 gestantes que consumiram seis tâmaras por dia durante 4 semanas antes da data estimada do parto, comparadas com 45 gestantes que não consumiram a fruta.
As gestantes que consumiram 6 tâmaras 4 semanas antes do parto, tiveram significativamente maior dilatação do colo do útero na admissão hospitalar em comparação com as gestantes que não as consumiram. O trabalho de parto normal ocorreu em (96%) das gestantes que consumiram tâmaras. Conclui-se então no estudo que o consumo de tâmaras nas últimas 4 semanas antes do parto reduziu significativamente a necessidade de indução por ocitocina intravenosa (hormônio que tem por função, provocar e aumentar as contrações uterinas para o parto) e aumento do trabalho de parto e produziu um desfecho de parto mais favorável.
Também na pesquisa de Razali et al. (2017) A indução e o aumento do trabalho de parto com Prostaglandina e Ocitocina estão bem estabelecidos como prática padrão em todo o mundo. Eles são seguros quando usados de maneira criteriosa, mas podem estar associados a morbidades maternas e neonatais. Outras alternativas mais seguras foram estudadas, incluindo o consumo de tâmaras.Este estudo foi realizado com um total de 154 gestantes com uma gravidez única sem complicações. Destas 154 gestantes as 77 que consumiram tâmaras não necessitaram de intervenção com ocitocina medicamentosa, quando comparado com as 77 que não consumiram tâmaras antes do parto.
De acordo com os resultados do estudo feito por Kordi et al. (2017), as Tâmaras consumidas no final da gestação foram eficazes na diminuição do tempo de trabalho e reduziram a necessidade de ocitocina para acelerar o trabalho de parto. O uso de ocitocina para acelerar o parto teve uma diferença significativa entre os dois grupos
É importante ressaltar que a tâmara não é um alimento regional e nem brasileiro, seu consumo no oriente médio é comum e o preço mais acessível.
Nesse caso aqui no Brasil as gestantes com baixa renda não vão conseguir consumir a tâmara, pois, o preço é muito elevado. E a condição econômica da paciente precisa ser considerada. Além do mais nos estudos as gestantes eram saudáveis, quando se trata de uma gestante com diabetes e pré-eclâmpsia precisa-se ter cautela, pois a tâmara é calórica e tem carboidrato (açúcar).
Além de seu consumo ser contra-indicado nos dois primeiros trimestres de gestação para não causar parto prematuro. Uma gestação pode durar de 37 a 42 semanas. O consumo de tâmaras é indicado na 36° semana de gestação.
Na Jordânia a fruta é consumida na sua forma in natura, e aqui na forma desidratada. Nos estudos foram consumidas as tâmaras puras, sem mistura.
Lá no Oriente Médio é comum o consumo de tâmaras na gestação, porque ela é mencionada no capítulo da Surata de Maria Alcorão o Livro Sagrado para os Muçulmanos.
Segue um trecho da Surata de Maria (19,23-27) do Alcorão Sagrado: ‘’
É o que diz 3 estudos científicos realizados na Jordânia e Irã.
Na pesquisa de Al- Kuran et al. (2011) foram pesquisadas gestantes no período entre 1 de fevereiro de (2007) e 31 de janeiro de (2008) na Universidade de Ciência e Tecnologia da Jordânia, um estudo prospectivo foi realizado com 69 gestantes que consumiram seis tâmaras por dia durante 4 semanas antes da data estimada do parto, comparadas com 45 gestantes que não consumiram a fruta.
As gestantes que consumiram 6 tâmaras 4 semanas antes do parto, tiveram significativamente maior dilatação do colo do útero na admissão hospitalar em comparação com as gestantes que não as consumiram. O trabalho de parto normal ocorreu em (96%) das gestantes que consumiram tâmaras. Conclui-se então no estudo que o consumo de tâmaras nas últimas 4 semanas antes do parto reduziu significativamente a necessidade de indução por ocitocina intravenosa (hormônio que tem por função, provocar e aumentar as contrações uterinas para o parto) e aumento do trabalho de parto e produziu um desfecho de parto mais favorável.
Também na pesquisa de Razali et al. (2017) A indução e o aumento do trabalho de parto com Prostaglandina e Ocitocina estão bem estabelecidos como prática padrão em todo o mundo. Eles são seguros quando usados de maneira criteriosa, mas podem estar associados a morbidades maternas e neonatais. Outras alternativas mais seguras foram estudadas, incluindo o consumo de tâmaras.Este estudo foi realizado com um total de 154 gestantes com uma gravidez única sem complicações. Destas 154 gestantes as 77 que consumiram tâmaras não necessitaram de intervenção com ocitocina medicamentosa, quando comparado com as 77 que não consumiram tâmaras antes do parto.
De acordo com os resultados do estudo feito por Kordi et al. (2017), as Tâmaras consumidas no final da gestação foram eficazes na diminuição do tempo de trabalho e reduziram a necessidade de ocitocina para acelerar o trabalho de parto. O uso de ocitocina para acelerar o parto teve uma diferença significativa entre os dois grupos
É importante ressaltar que a tâmara não é um alimento regional e nem brasileiro, seu consumo no oriente médio é comum e o preço mais acessível.
Nesse caso aqui no Brasil as gestantes com baixa renda não vão conseguir consumir a tâmara, pois, o preço é muito elevado. E a condição econômica da paciente precisa ser considerada. Além do mais nos estudos as gestantes eram saudáveis, quando se trata de uma gestante com diabetes e pré-eclâmpsia precisa-se ter cautela, pois a tâmara é calórica e tem carboidrato (açúcar).
Além de seu consumo ser contra-indicado nos dois primeiros trimestres de gestação para não causar parto prematuro. Uma gestação pode durar de 37 a 42 semanas. O consumo de tâmaras é indicado na 36° semana de gestação.
Na Jordânia a fruta é consumida na sua forma in natura, e aqui na forma desidratada. Nos estudos foram consumidas as tâmaras puras, sem mistura.
Lá no Oriente Médio é comum o consumo de tâmaras na gestação, porque ela é mencionada no capítulo da Surata de Maria Alcorão o Livro Sagrado para os Muçulmanos.
Segue um trecho da Surata de Maria (19,23-27) do Alcorão Sagrado: ‘’
''E quando concebeu retirou-se, com o seu rebento a um lugar afastado.
As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. “
“As dores do parto a constrangeram a apoiar-se junto a uma tamareira [que lhe provinha abrigo e sombra]”.
Ministério da Saúde (Brasil). Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Cadernos de Atenção Básica, nº 32. Brasília: Ministério da Saúde; 2012
As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. “
“As dores do parto a constrangeram a apoiar-se junto a uma tamareira [que lhe provinha abrigo e sombra]”.
Ministério da Saúde (Brasil). Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Cadernos de Atenção Básica, nº 32. Brasília: Ministério da Saúde; 2012
Comentários
Postar um comentário