Chá verde e cúrcuma para memória de pessoas com Síndrome de Down.
A
Síndrome de Down (SD) ou Trissomia do par 21 é uma condição humana
geneticamente determinada. A presença do cromossomo a mais no par 21 determina
características físicas específicas e atraso no desenvolvimento (BRASIL, 2013).
As
pessoas com SD apresentam deficiência intelectual, ansiedade, compulsão
alimentar (ROIESK et al., 2016; PRADO et al., 2002). Devido ao excesso de
material genético, o cérebro de uma pessoa com SD é semelhante ao de uma pessoa
com Alzheimer com placas oxidadas. O Envelhecimento cerebral precoce é outra
característica em pessoas de SD, por isso, possuem necessidade de alimentos e
suplementos antioxidantes nesse trabalho específico sobre há verde e curcumina (SIAREY et al., 2006; DE
LA TORRE e t al., 2014; ZHANG et al., 2010) .
O
termo Síndrome de Down (SD) origina-se do médico pediatra John Langdon Down que
classificou a Síndrome pela primeira vez (BRASIL, 2013).
Para
Karmiloff-Smith e colaboradores (2016), a triplicação do material genético
referente ao cromossomo 21 pode ocorrer de três formas diferentes. Em 96% dos
casos a trissomia acontece por uma não disjunção cromossômica total, ou seja,
todas as células de um feto em desenvolvimento assumem um cromossomo 21 extra.
Apenas 4% das pessoas com SD não têm todas as células afetadas pelo cromossomo
21 extra, sendo denominado como mosaicismo. Pode ocorrer também a translocação
gênica, em que parte ou todo o cromossomo 21 extra, se liga a outro cromossomo,
geralmente o cromossomo 14 ou o 22.
Os
fatores que contribuem para a SD estão associados à idade materna, porque a
mulher já nasce com a quantidade de óvulos que envelhecem junto com ela; os
gametas masculinos envelhecem também (SCHWARTZMAN, 1999).
A SD
pode ocasionar complicações de cardiopatias, no sistema nervoso, visão,
comprometimento da fala, deficiência intelectual, fígado, estômago, pâncreas,
rins, glândula suprarrenal (PRADO et al., 2002). As pessoas com SD também
apresentam problemas ortopédicos como a instabilidade atlanto-axial (MYŚLIWIEC et al., 2015). É alta a prevalência de
hipotireoidismo em pessoas com SD (CEBECI;
GUVEN; YILDIZ, 2013)10. Podem apresentar também complicações na
vesícula biliar como coleolítiase (TOSCANO; TRIVELLINI; ANDRIA, 2001).
Crianças
com SD têm mais chances de desenvolver leucemia quando comparados com a
população em geral (BOKER; MERRICK, 2002). No que diz respeito aos processos
infecciosos, pessoas com SD são frequentemente mais acometidos pelos
respiratórios, como pneumonias, otites, sinusites, amigdalites, rinofaringites.
Além disso, percebe-se o envelhecimento precoce e alterações imunológicas
(COSSARIZZA et al., 1990). Para Szaflarska-Popławska (2016), pessoas com SD têm
risco aumentado para doença celíaca.
Dentre
as alterações fenotípicas destacam-se a braquicefalia, nariz achatado e
hipoplasia da região mediana da face, fissuras palpebrais com inclinação
superior, pregas epicânticas como as que as pessoas asiáticas apresentam. O
pescoço é curto, a língua é protusa e hipotônica, podem apresentar apenas uma
prega palmar, clinodactilia do 5° dedo das mãos e uma distância maior entre o
1° e 2° dedos dos pés. Eles apresentam atrasos nos reflexos, têm dificuldade de
sucção e deglutição devido à hipotonia muscular (SILVA; DESSEN, 2002).
Na
pesquisa de Sheehan e colaboradores (2015) 15foram sintetizados os dados
clínicos dos prontuários de 85 pessoas com Síndrome de Down. Desses, 75,3%
tinham o diagnóstico de demência. A SD está associada à demência,
desenvolvimento cognitivo anormal, problemas de aprendizagem e na linguagem
(PENNINGTON et al., 2003).
Pessoas com SD apresentam retardo mental e
também desenvolvem alterações neuropatológicas e características do Alzheimer
(ROIZEN; PATTERSON, 2003).
Foi realizado um estudo em cérebros pós-morte
pelo Dr. George Jervis no período de 1750-1770 em 100 pacientes com SD. Em 15
desses, em idade acima de 30 anos, foi detectado demência com características
de Alzheimer (WISNIEWKI; WISNIEWKI; WEN, 1985).
A relação entre SD e doença de Alzheimer está
documentada na pesquisa de Mann e colaboradores (1986), onde foi realizada a
necropsia do cérebro de 12 pacientes com SD com idades entre 31-65 anos.
Desses, apenas 1 paciente não tinha placas beta-amilóides; características de
Alzheimer.
Em cães com demência foi verificada a presença de placas
beta-amilóides no cérebro desses animais. Eles apresentavam déficit de memória,
de aprendizagem e problemas na aprendizagem espacial (CUMMINGS et al., 1996).
A doença de Alzheimer foi descrita pelo
médico alemão Alois Alzheimer, após ter feito a autópsia no cérebro de um
paciente que morreu de demência precoce. A autópsia revelou atrofia do córtex
cerebral, perda de células e numerosas placas em todo o córtex (TAGARELLI et
al., 2006).
O
gene do Alzheimer está no cromossomo 21 (MALAMUD, 1972). O cromossomo 21 contém
233 genes que codificam 299 RNAs longo não codificantes e 29 microRNA. Um
desses genes é o responsável pelo desenvolvimento do Alzheimer (WISEMAN et al.,
2015). As pessoas com Síndrome de Down, apresenta uma terceira cópia do gene de
proteína precursora de beta-amilóide. Essa
proteína se acumula no cérebro e causa o Alzheimer (GRIFFTHS-JONES, 2004). A
proteína precursora de beta-amilóide, em modelos de ratos com características
de SD, causa disfunção dos neurônios colinérgicos no prosencéfalo e sináptica e
isso contribui para a disfunção cognitiva da doença de Alzheimer na Síndrome de
Down (SALEHI et al., 2006).
A doença de Alzheimer é uma taupatia neurodegenerativa, pois
a proteína fosto-tau dos axônios encontra-s hiperfosforilada e isso causa
desestabilização de microtúbulos e degeneração dos neurônios (LEUGEURS, 2010).
Diversas pesquisas têm sido realizadas sobre a cognição
de pessoas com Síndrome de Down. Foi desenvolvido um modelo de rato chamado
modelo Ts65Dn com características semelhantes aos da SD. Esses ratos possuem
uma trissomia na região distal do cromossomo murino 16 ao qual possuem 60% dos
genes homólogos dos ratos contidos no cromossomo 21 dos humanos (COSTA;
HERRERO, 2014). 23
Segundo
Squire e Kandel (2000) a região do cérebro responsável pela memória é o
hipocampo.
Pessoas
com SD apresentam deficiência cognitiva, memória prejudicada e deficiência
intelectual. O modelo de rato com SD apresenta deficiência no hipocampo e
cognição prejudicada, a sinalização GABA dos ratos Ts65Dn é aumentado no giro
dentado do cérebro desses ratos (KLESCHEVNIKOV et al., 2012).
Na
pesquisa de Costa, Scott-McKean e Stasko (2008), pessoas com SD têm uma cópia
extra do gene DSCR1 (Região Crítica da Síndrome
de Down 1). Esse gene codifica uma proteína
que inibe a calcineurina. Sugere-se que o medicamento para Alzheimer,
memantina, melhora a memória e a aprendizagem dessa população porque a
calcineurina modula a ativação do receptor de N-Metil-D-Aspartato e a memantina
mimetiza o efeito da calcineurina que é prejudicado nas pessoas com SD.
Na
pesquisa de Costa e Scott-McKean (2011), usando o modelo de rato Ts65Dn com
Síndrome de Down tratado com o fármaco para Alzheimer Memantina resultou
melhora na memória das cobaias.
Lima
e colaboradores (2009) em seu estudo com dois grupos de pessoas com Síndrome de
Down, de duas escolas diferentes: uma escola regular e outra uma escola
especial. Cada escola recebeu um grupo com 9 integrantes os quais realizaram
tarefas de recordação e testes cognitivos. Concluíram que o ambiente
educacional das pessoas com SD têm influência na aprendizagem, memória, fala e
cognição.
O chá verde é o extrato aquoso das folhas secas da planta
Camellia Sinensis. Ele contém uma
mistura de polifenóis como flavonóis, flavadióis, flavonóides e ácidos
fenólicos. A maioria dos polifenóis do chá são os flavonóis, destacando-se as
catequinas (MUKHTAR; AHMAD, 2000). 28 As catequinas do chá verde são as
epicatequina, epigalocatequina e 3 epigalocatequina galato, 3-galato de epicatequina (HARBOWE; BALENTINE, 1997). O
chá das folhas da Camellia Sinensis não sofre fermentação durante o processamento
(CHENG, 2006).
Em um ensaio Clínico duplo- cego controlado por placebo,
randomizado de fase 2, 43 jovens com idade entre 16-34 anos, com SD, ingeriram
suplemento de Chá verde (600 a 800 mg conforme o peso) contendo 45% do composto
ativo do chá (a Epigalocatequina galato)
durante um ano. Durante esse período participaram de treinamento cognitivo
relacionado à memória visual. Os outros 41 participantes da pesquisa receberam
placebo e o mesmo treinamento cognitivo. Os resultados desse estudo mostraram
que os participantes que receberam o chá verde tiveram melhora na memória
clinicamente relevante na neuroplasticidade cerebral de indivíduos com SD (DE
LA TORRE et al., 2016)
Resultado Semelhante foi encontrado na pesquisa de
Catuara- Solarz (2015), onde foi usado o modelo de rato Ts65Dn que imita a SD
onde foi administrada a dosagem de (EGCG: 326,25 mg / ml, 29,79 mg por dia,
32,59 mg / kg por dia) do chá verde. Verificou-se melhora no aprendizado dos
ratos.
Na pesquisa de Noguchi-Shinohara e colaboradores (2014),
foi realizado um estudo de coorte com 2.845 idosos com 60 anos ou mais na
cidade de Nakajima, no Japão para avaliar o consumo de chá verde, chá preto e
café e sua influência no processo cognitivo e incidência de demência nos
idosos. O resultado da pesquisa provou que o consumo do chá verde todos os dias
está associado a menor incidência de demência.
Na pesquisa de Stringer e colaboradores (2015), foi
utilizado o modelo de rato com SD chamado de Ts65Dn, esses ratos são
deficientes em memória e aprendizagem. Foram adicionadas 20 mg / kg / dia de
epigalocatequina-3-galato (EGCG) na água desses ratos. Não houve melhora na função
cognitiva, quando comparado aos ratos que não receberam a EGCG. Não chegaram a
uma conclusão da dose a ser usada em humanos, mas doses baixas de EGCG não
fazem efeito na memória.
Já na pesquisa de Souchet e colaboradores (2015),
administrou-se (10 mg a 360 mg) de extrato descafeínado de chá verde durante um
mês nos ratos Ts65Dn. Esses ratos
contêm alterações cognitivas devido a um aumento na expressão da DYRK1A quinase
serina-treonina na Hsa21, como em pessoas com SD. O tratamento com EGCG reverte
às alterações moleculares dos cérebros dos ratos, melhorando o processo de
memória desses ratos.
Guedj e colaboradores (2009) concluíram em sua pesquisa
no modelo de rato com SD que as EGCG do chá verde podem ser usadas para o
tratamento de distúrbios cognitivos em pacientes com SD.
A cúrcuma é um composto polifenólico do Açafrão. Possui
propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Possuí também propriedades
neuroprotetoras (KULKARNI; DHIR; AKULA, 2009). Na pesquisa de Jung Kim e
colaboradores, (2008) a curcumina em baixas concentrações (menos do que 0,2 mg
/ kg) estimula a proliferação de células neuronais. A curcumina melhora a
neurogênese no hipocampo de ratos adultos e estimula a neuroplasticidade do
hipocampo.
No estudo de Xu e colaboradores (2011) concluiu-se
que a cúrcuma do Açafrão protege o cérebro da neurotoxicidade do estresse.
É sabido
que o cérebro das pessoas com SD apresenta placas beta- amilóides. Na pesquisa de Ono e
colaboradores (2003) usando modelo in vitro constatou-se que a cúrcuma reduz
placas beta-amilóides. Ringman e
colaboradores (2005) indicam um efeito da curcumina na redução das placas
amilóides em modelos animais.
Para Arggawal; Kumar; Bharti, (2003) a
cúrcuma é um excelente antioxidante e anti-nflamatório. Para Zhang e
colaboradores (2010) a cucurmina diminui a proteína precursora da amilóide-β.
Esse estudo sugere que no futuro a cúrcuma poderá ser utilizada como agente
farmacológico coadjuvante no tratamento da doença de Alzheimer.
Resultado semelhante foi encontrado na
pesquisa de Yanagisawa e colaboradores (2010), esse estudo revelou que o enol
derivado da curcumina se liga aos agregados beta amilóides.
Uma pessoa com SD apresenta
envelhecimento precoce, devido ao terceiro cromossomo extra no par 21.
Apresentam Doença de Alzheimer a partir dos 40 anos, têm déficits cognitivos e
de memória que podem ser atenuados por meio de uma alimentação adequada em
nutrientes com destaque para a curcumina e EGCG do chá verde.
Diversos estudos têm sido feitos ao
longo dos anos em relação à alimentação dessa população desde 1960 em todo o
mundo.
O ambiente em que a pessoa com SD está
inserida também influência nesse processo de aprendizagem, memória e cognição.
O estímulo, os cuidados multiprofissionais, além de uma alimentação adequada, é
fundamental para o paciente com SD desenvolver-se bem.
Justifica-se a realização deste devido
ao fato de que a alimentação pode atenuar o envelhecimento cerebral das pessoas
com Síndrome de Down e combater os radicais livres. Contudo fazem-se
necessárias mais pesquisas em humanos com SD em relação às EGCG do chá verde e
os alimentos relacionados com a memória e cognição.
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