REDUÇÃO DE EDEMA PELA ADMINISTRAÇÃO DE CASTANHA-DA-ÍNDIA E HIBISCUS EM PACIENTES QUE FAZEM TRATAMENTO COM CORTICOIDES.

Acabou de ser publicado meu artigo de fitoterapia!!!
 Revista Brasileira de Obesidade RBONE v.11, n 65 de 2017.


Título: Redução de Edema pela Administração de Castanha- da -Índia e Hibiscus em Pacientes que Fazem Tratamento com Corticoides






RESUMO

Introdução: O edema caracteriza-se por um aumento de volume de líquido no interstício. Pacientes que usam glicocorticoides por um tempo prolongado desenvolvem edema. Os glicocorticóides alteram o sistema renina–angiotensina que causam retenção de sódio. A Castanha-da-Índia possui ação terapêutica à insuficiência venosa e à fragilidade capilar. Possivelmente alivie o edema possui ação anti-inflamatória. Já o Hibisco (Hibiscus sabdariffa.L) tem ação diurética, laxante, estomáquico, calmante, antiescorbútica, anti-hipertensiva, colagogo, redutor de colesterol. Objetivos: os objetivos desta revisão foram avaliar estudos que utilizaram estes fitoterápicos, Castanha-da-índia e Hibiscus, e avaliar seus efeitos no tratamento coadjuvante para o emagrecimento e redução da retenção de líquidos em pessoas que fazem uso de glicocorticóides. Métodos: Foram pesquisados periódicos das bases de dados eletrônicas Google acadêmico, Pubmed, Biblioteca virtual em saúde (BVS), Scientific Eletronic Libary Online (Scielo), Portal de periódicos capes MEC. Resultados: Foram sintetizados 6 estudos clínicos que demonstraram efeitos satisfatórios in vitro e in vivo com animais e humanos para os fitoterápicos Castanha-da-Índia e Hibiscus para redução do edema. Conclusão: Esses dois fitoterápicos são uma alternativa no tratamento de pacientes que têm sintomas edematosos.
Palavras- chave: Angioedema . Hormônios do cortex suprarenal. Programas Nacionais de Saúde
ABSTRACT


Introduction: An increased liquid volume in the interstitium characterizes the edema. Patients who use glucocorticoids for an extended time develop edema. Glucocorticoids alter the renin-angiotensin system which causes sodium retention. The Chestnut-of-India has therapeutic action to venous insufficiency and capillary fragility. Possibly relieve swelling has anti-inflammatory action. The Hibiscus (Hibiscus sabdariffa.L) has diuretic, laxative, stomachic, soothing, antiscorbutic, anti-hypertensive, bile duct, cholesterol reducer. Objectives: The objectives of this review were to evaluate studies using these herbal medicines, Chestnut-of-India and Hibiscus, and evaluate their effects on adjuvant treatment for weight loss and reduction of fluid retention in people who use glicocorticóides. Methods: We searched periodicals of electronic databases Google scholar, PubMed, virtual Library on health (BVS) Scientific electronic Online Libary (Scielo), capes MEC periodic Portal. Results: 6 clinical studies were synthesized that showed satisfactory effects in vitro, in vivo in animals and humans to the Chestnut-of-India herbal and Hibiscus to reduce edema. Conclusion: These two herbal are an alternative for treating patients who have edematous symptoms.


Key words: Angioedema. Adrenal cortex hormones.
National Health Programs 






 INTRODUÇÃO


O edema caracteriza-se por um aumento de volume de líquido no interstício. Sabe-se que o líquido corporal está dividido entre o espaço intra e extracelular. Quando esse mecanismo está alterado surge o edema (COELHO, 2004). O edema pode ter várias causas, desde patologias até o uso de medicamentos. Neste trabalho será apresentado o edema causado pelo uso de corticoides e os fitoterápicos que ajudam na perda de peso e redução do edema. 1
Os glicocorticóides (GC) alteram a regulação do eixo-hipotálamo-hipófise adrenal, aumentam o apetite e causam retenção de líquidos e aumento de peso (AREND e colaboradores, 2005; PEREIRA e colaboradores, 2007). Pacientes que fazem uso crônico de GC apresentam a Síndrome de Cushing iatrogênica. Os glicocorticoides alteram o sistema renina–angiotensina que causam retenção de sódio (FAIÇAL e UEHARA, 1998). Os GC são fármacos usados em função de seus efeitos imunossupressores e anti-inflamatórios para o tratamento de doenças reumáticas e inflamatórias, porém os efeitos colaterais causados pelo seu uso os tornam, muitas vezes, limitados (ANTI, GIORGI, CHAHADE, 2008; CAPLAN, RUSSEL, WOLFE, 2005). Após a ingestão crônica de GC há um aumento do apetite e do ganho de peso (CIRIACO e colaboradores, 2013). Sabe-se que dentre os efeitos da administração exógena dos GC estão o aumento de peso, edema, a Síndrome de Cushing e a retenção hídrica (PIMENTA e  ANTI, 2006).

 A Castanha-da-Índia (Aesculus hippocastanum) (AH) Possui ação terapêutica à insuficiência venosa e à fragilidade capilar. Possivelmente alivie o edema e tem ação anti-inflamatória (BRASIL, 2014). Já o HS é considerado um alimento funcional por suas propriedades antioxidantes, contém antocianinas, vitamina C e polifenóis. Existem evidências de seu efeito emagrecedor (MACIEL e colaboradores, 2011; TEIXEIRA e colaboradores, 2014). Suas indicações são como diurético, laxante, estomáquico, calmante, antiescorbútica, anti-hipertensiva, colagogo e redutor de colesterol (CASTRO, 2003; VIEIRA, 1992).


Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar estudos que utilizaram estes fitoterápicos, Castanha-da-Índia e Hibiscus, e avaliar seus efeitos no tratamento coadjuvante para o emagrecimento e redução da retenção de líquidos em pessoas que fazem uso de glicocorticóides.

METODOLOGIA:
Esse artigo é uma revisão de literatura sistemática. Para realizar a pesquisa foi feita uma síntese de estudos sobre Castanha-da-índia e Hibiscus e sua relação com redução de edema, efeito diurético e anti-inflamatório. Foram usados periódicos das bases de dados eletrônicas Google scholar, Biblioteca virtual em saúde (BVS), Scientific Eletronic Libary Online (Scielo), Pubmed central Brasil NCBI e LILACS.  Tendo como termo indexador: “glicocorticoides e edema”, e seu correspondente em inglês “glucocorticoids and edema”, Aesculus hippocastanum e edema, Hibiscus sabdariffa.L diuretic and edema, , aescin, β-Escina, fitoterápicos contraindicados na gestação, interações medicamentosas com Hibiscus sabdariffa.L, Horse chestnut, Chronic venous insufficiency, aesculaforce. As publicações foram pré-selecionadas pelos títulos, estes deveriam conter como primeiro critério o termo completo da relação entre glicocorticóides e edema. Descrição da relação entre Aesculus hippocastanum/ Horse chestnut ou seu princípio ativo a aescin, β-Escina e seu efeito diurético e anti-inflamatório, Hibiscus sabdariffa.L e seu efeito diurético, além de procurar as doses recomendadas e seguras bem como a sua interação com medicamentos e seu efeito durante a gestação e lactação. Acompanhada da leitura dos resumos disponíveis. A partir dos descritores foram identificados 5608 estudos na Pubmed central NCBI destes, 5000 foram excluídos, após analise inicial (fase 1 = leitura do título, abstract e as palavras-chave), 608 foram para a avaliação de fase 2, após a leitura 602 foram excluídos por não atenderem os critérios de inclusão e então, foram selecionados, 6 artigos. No Google scholar foram identificados 990 estudos, dos quais 950 foram excluídos após analise inicial, destes 40 foram para leitura e após análise foram selecionados 10 para o artigo. Na base de dados Scientific Eletronic Libary Online (Scielo) foram identificados 20 artigos destes 15 foram excluídos após análise inicial. Desses 15 foram excluídos após a leitura 11 artigos, dos quais 4 foram selecionados . Na Biblioteca virtual em saúde (BVS) foram encontrados 1000 artigos dos quais 890 foram excluídos na fase 1 após leitura do título e abstract, 110 foram para a fase 2 da análise, enfim foram selecionados 10 artigos. Por fim na base de dados LILACS foram encontrados 200 artigos dos quais 120 foram excluídos na fase 1 de seleção, 80 foram para análise de fase 2 , desses 5 foram selecionados para o artigo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tendo em vista a retenção hídrica que os GC causam nos pacientes, o uso de fitoterápicos que diminuem esse efeito colateral pode ser de grande auxílio no tratamento. Assim, apresentam-se em destaque nessa revisão da literatura os possíveis benefícios da Castanha-da-Índia (Aesculus hippocastanum) e do o Hibisco (Hibiscus sabdariffa.L). A tabela I apresenta os principais resultados encontrados na literatura com dados de pesquisas experimentais e clínicas.



Tabela I :Resumo dos artigos que testaram Hibiscus e Castanha-da-Índia para reduzir edema                                                                                                                                 
Referência
Metodologia
Resultados
Conclusão
Herrera-Arellano e colaboradores,  2007





Mozaffari-Khosravi e colaboradores,  2009







McKay e colaboradores, 2010










Realizam um ensaio clínico randomizado, controlado e duplo-cego com 193 pacientes de 25-61 anos, com hipertensão estágio I, II. Um grupo recebeu 250 mg do extrato seco de HS e o outro 10 mg de Lisinopril.

Um estudo com 60 pacientes diabéticos e com hipertensão leve para comparar a eficácia do efeito anti-hipertensivo e diurético do chá de HS e do chá preto. Neste ensaio clínico randomizado controlado os participantes foram alocados aleatoriamente um recebeu o chá de hibiscus e o outro o chá preto 2 x ao dia por 1 mês.

Estudo randomizado duplo-cego, ensaio clínico controlado por placebo. Com 65 pré-hipertensos e com hipertensão leve com idade entre 30 e 70 anos. Um grupo recebeu 240 ml de chá de hibisco infusão, contendo 1,25 g de HS 1 sachê do cálice do botão seco da flor, 3 porções/dia durante 6 semanas. E o outro grupo recebeu 240 ml de placebo





Redução da pressão arterial de 10 mm/hg para o grupo que recebeu o hibiscus.       



O grupo que recebeu o chá de hibiscus teve a pressão sistólica reduzida de 13,4 mm/hg para 11,7 mm/hg.




Teve efeito diurético e reduziu a pressão sistólica em 1,8 mm/hg, mas não a diastólica comparada com o grupo placebo.







É seguro usar extrato seco de hibiscus –sabdariffa.




O estudo mostra resultados semelhantes ao de outros estudos com hibiscus- sabdariffa.





O chá de hibisco tem efeito diurético e anti-hipertensivo quando consumido diariamente.


.











Tabela I (cont.): Resumo dos artigos que testaram Hibiscus e Castanha-da-Índia para reduzir edema

Referência
Metodologia
Resultados
Conclusão

Nwachukwu
 e colaboradores, 2015











Sogo e colaboradores,, 2015













Asgary e colaboradores,  2016





Estudo em 80 nigerianos com hipertensão de leve a moderada sem outro tratamento, para avaliar o efeito diurético e hipotensor durante, 5 semanas. Foram divididos em 3 grupos A, B, C. comparando: placebo (150 mg de café/dia), 25 mg/dia hidrocolorotiazida e 150 mg/ kg extrato do cálice seco de (HS) em forma de infusão uma vez ao dia.



Foi isolada uma antocianina (100-200 ml) do cálice de Hibiscus seco de fitoterápicos. Foram incubadas as células de macrófagos de ratos por cultura de células DMEM.
Ratos divididos em quatro grupos: controle, LPS, LPS mais DP3-Sam, e LPS mais Dp. DP3-Sam ou Dp foi injetado i.p.      (15 mcg/ Kg de peso corporal) durante 4 dias antes do tratamento com LPS.



Estudo com 40 pacientes adultos com síndrome metabólica foram distribuídos aleatoriamente. Um grupo recebeu 500 mg do extrato seco pó do cálice de HS e o outro grupo 500 mg de placebo uma vez por dia durante 4 semanas. Os dois grupos tiveram sua pressão arterial sistólica e diastólica aferida, níveis séricos de glicose jejum, insulina, lipídeos sanguíneos, PCR e malondialdeído.


A redução da pressão arterial do grupo que recebeu a HCTZ foi 8,55 ± 1,64 %, enquanto a de HS foi de 11,38 ± 2,53%








Em células a delfinidina reduziu os mediadores inflamatórios.
Em ratos foi observado que as anticiocianinas do Hibiscus reduziram as citocinas atenuando o edema da pata dos ratos de 96,3% para 89,3%.



O grupo que recebeu o HS teve os triglicerídeos reduzido em 0,044  e pressão arterial p=0,049 quando comparado com o grupo placebo.

O chá de HS tem efeito diurético anti-hipertensivo melhor do que o medicamento hidroclorotiazida em pessoas com hipertensão leve a moderada sem efeitos colaterais nessa população estudada.



Antocianinas do Hibiscus possuem potencial anti-inflamatório in vitro e in vivo.









O HS tem efeito diurético sim quando consumido diariamente. Já as outras variáveis não tiveram alteração com a intervenção.



Com relação ao HS as partes usadas para o chá são as flores, a via de administração é oral e é contraindicado para pacientes que usam o medicamento cloroquina contra a malária (FERREIRA, 2013). Segundo a Resolução SES/RJ Nº 175 (2002 apud BISSET, 1994, BRINKER, 1988, p. 5; NATH, 1992) durante a gestação é contraindicado por ter efeito enemagogo e abortivo. No estudo de Fekeye e colaboradores, (2007), obteve-se o resultado sobre a interação dos compostos hibiscus e o diclofenaco. Segundo Kolawole e Maduenyi, (2004) deve-se tomar paracetamol 3 a 4h/ antes de ingerir (HS), pois, segundo os resultados da pesquisa, aumenta a excreção do medicamento e atrapalha a sua absorção.

  A dose recomendada do hibiscus é na forma de Tintura 20%. Administra-se 75 gotas 3x ao dia em meio copo de água e 3 gramas (1 colher de sopa) do extrato seco em 150 ml de água 3x ao dia (WAHABI e colaboradores,  2009; AZIZ; WONG; CHONG, 2013; HOPKINS e colaboradores, 2013; SERBAN e colaboradores, 2015).   

Para a Castanha-da-Índia, via de administração também é a oral. A sua forma de uso é o extrato e o princípio ativo é a escina (BRASIL, 2014). A dose diária é de 32 mg a 120 mg de escina (BRASIL, 2014). Houve notificações da farmacovigilância para a Castanha-da-Índia, uma de inefetividade, uma notificação de eritema e sudorese, uma de depressão e angústia respiratória e uma terceira de vômito, tontura e mal-estar geral quando a castanha-da-Índia foi associada ao antivaricoso e anti-inflamatório rutina, ou quando associada ao extrato seco de Adonis vernalis, Nerium oleander,Scila maritima e Convallaria majalis. Houve ainda efeitos adversos para um medicamento contendo Fenopirazona, aesculum hipocastanum e miroton por ter causado cefaleia, vômito, coceira, tontura, Síndrome de Pseudo Lúpus (BALBINO e DIAS, 2010).         
No entanto, efeitos colaterais podem ser observados quando AH for utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidrogel e anti-inflamatórios como ibuprofeno, aumentando o risco de hemorragia (BRASIL, 2014). Pode, ainda, ter interação medicamentosa com hipoglicemiantes orais ou insulina e também com fármacos antiácidos por ser irritante gastrintestinal, bem como ter interação com sene aumentando seu efeito laxativo. Além disto, não é orientado prescrevê-lo com fármacos nefrotóxicos e é contraindicado na gestação e lactação (NICOLETTI e colaboradores, 2007).

Os resultados do estudo de Sogo e colaboradores, (2015) demonstraram efeitos importantes tanto in vitro quanto in vivo, do DP3- San (antocianina do hibiscus), foi significativo seu efeito anti-inflamatório e a redução do inchaço das patas dos ratos. Macrófagos tratados com DP3-Sam e Delfinidina tiveram a produção de mediadores inflamatórios reduzidos quando expostas à LPS. No modelo de edema da pata de rato, o LPS aumentou o inchaço da pata, o tratamento com DP3-SAM reduziu o edema em 89,3% e 96,3%. Os resultados mostraram que a delfinidina tem maior biodisponibilidade do que a DP3-Sam (SOGO e colaboradores, 2015).

                No estudo de Nwachukwu e colaboradores, (2015) realizado com humanos, comparou-se o efeito diurético e anti-hipertensivo de 150 mg/kg do extrato seco do cálice do  HS, com o diurético tiazídico hidroclorotiazida. Os resultados mostraram que o extrato seco do HS tem efeito diurético semelhante ao medicamento hidroclorotiazida. Porém nesse estudo foram dispensados pacientes diabéticos e com doença renal. Seria interessante um estudo feito com pessoas nessas condições.

No ensaio clínico duplo cego randomizado de McKay e colaboradores, (2010) os pesquisadores compararam 1,25 g de HS (1 sachê) do cálice do botão seco da flor, 3 porções/dia durante 6 semanas com placebo em pacientes hipertensos. Teve como resultado a redução da pressão sistólica, mas não da diastólica quando comparado com o grupo placebo. Entretanto não explicou o porquê da não redução  da pressão diastólica.

Asgary e colaboradores, (2016), em ensaio clínico randomizado provaram que 500 mg do pó do cálice de HS quando comparado com o placebo tem efeito anti-hipertensivo, diurético e hipolipemiante.

Já no estudo de Mozaffari-Khosravi e colaboradores, (2009) o objetivo foi avaliar a eficácia do chá de HS a curto prazo em pacientes diabéticos tipo II com hipertensão leve e comparar com o chá preto. No grupo que recebeu o chá de HS a pressão reduziu 134,4 mm/hg para 112,7 mm/hg, já no grupo que recebeu o chá preto a pressão aumentou de 118,6 mm/hg para 127,6 mm/hg. Mostrando assim a eficácia terapêutica positiva do chá de HS duas vezes por dia. Dos 60 pacientes, 53 concluíram o estudo.

Herrera-Arellano e colaboradores, (2007) em seu ensaio clínico randomizado, controlado e duplo-cego um grupo recebeu 250 mg do extrato seco de (HS) e o outro grupo recebeu 10 mg de Lisinopril medicamento para hipertensão. Obteve o resultado de redução da pressão arterial de 10 mm/hg para o grupo que recebeu o hibiscus.       


CONCLUSÃO

 

           A revisão da literatura demonstra que tanto o Hibiscus quanto o Aesculus hippocastanum têm efeito diurético, porém são contraindicados para pessoas que já tiveram reações adversas aos seus componentes ou que fazem tratamento com anticoagulantes, também são contraindicados durante a gestação e lactação. O Aesculus hippocastanum é eficiente para o edema de membros inferiores causado por insuficiência venosa. O Hibiscus tem efeito diurético e anti-hipertensivo e também antioxidante, é também contraindicado durante a gestação e lactação.

 

 

REFERÊNCIAS

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